É com muito prazer que o Blog
Bitupitá Atividades trás pela primeira vez a coluna histórias de Bitu, relatando
fatos históricos e desconhecidos pela comunidade nos dias de hoje, que no século
passado deu muito que falar. Guardada na memória dos mais velhos e retratados
em obras de artes por alguns filhos de Bitupitá. E para irmos a fundo sobre os
assuntos, consultamos pessoas mais antigas que soubessem ou que tinham
presenciado um fato histórico no passado, e através de pesquisas e bom papo, chegamos
na “Totó, menor prisão do mundo” construída na antiga Alma Velha e que será
contada aqui no BA.
Em uma
noite comum dos anos sessenta, um homem não identificado construía no meio do
salgado (área entre a comunidade e os manguezais) um chiqueiro de madeira que
entraria para a história de Bitu como a menor prisão do mundo, que serviria
para prender os baderneiros da época.
A “prisão”
era toda de madeira extraídas dos manguezais com suportes de troncos de
carnaúbas ou coqueiros que serviria como peso na porteira. Suas dimensões eram
mais ou menos 1m, 50 cm de altura por 1m, 20 cm de comprimento e com 1m de
largura, sendo que sua base era um pouco elevada sobre o chão, sem proteção
contra chuvas, sol e insetos, o “cara” que tivesse o desprazer de inaugurar o
chiqueiro, sofreria um bocado com o frio, insolação e picadas de mosquitos, um detalhe
que chamou bastante atenção, foi em saber que a mesma não dependia de correntes
nem cadeados, eram somente cordas, arames e pau, o suficiente para manter o “miliante”
preso por alguns dias, sem facilitar na fuga, sua porteira era aberta
verticalmente com a força de uns cinco ou mais homens, ou seja, o preso não
teria a mínima chance de fugir.
Segundo
informações obtidas, a prisão ficou dias sem ser inaugurado por falta de quem
prender, até que um dia, o jovem que aparentava ter uns 25 anos teve a
infelicidade de inaugurar esse espaço indesejável, ficando por até dois dias, a
partir daí a prisão passou a ser chamada de Totó, devido o nome da mãe do rapaz
que chamava Dona Totó. O boato da prisão se espalhou rápido pela a comunidade
das Almas, onde todos comentavam “prenderão o filho da totó”, fazendo
repercutir o fato por toda região e com conseqüências de ser lembrada até nos
dias de hoje.
Os
mais velhos como o Sr Antônio, conta que a prisão Totó ficava aproximadamente
entre a única rua que existia e os coqueiros do doía. Atualizados para os dias
de hoje, seria mais ou menos entre os fundos da casa do seu Zé Morais e a Assembléia
de Deus. A Totó (menor prisão do mundo) ficou guardado na memória dos que presenciarão
e na mente dos que ouviram falar sobre o caso, e nos dias de hoje pode ser
vista em obras de arte do artista plástico e filho de Bitupitá, Odêmio do
Pimpim.
Histórias
de Bitu, resgatada pelo o Blog Bitupitá Atividades com o propósito de reacender
nossa cultura e descobrir um pouco sobre nossas origens que com o tempo foram
esquecidas e apagadas. Portal BA conectando você no paraíso.
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