domingo, 17 de agosto de 2014

HISTÓRIAS DE BITU!



                  É com muito prazer que o Blog Bitupitá Atividades trás pela primeira vez a coluna histórias de Bitu, relatando fatos históricos e desconhecidos pela comunidade nos dias de hoje, que no século passado deu muito que falar. Guardada na memória dos mais velhos e retratados em obras de artes por alguns filhos de Bitupitá. E para irmos a fundo sobre os assuntos, consultamos pessoas mais antigas que soubessem ou que tinham presenciado um fato histórico no passado, e através de pesquisas e bom papo, chegamos na “Totó, menor prisão do mundo” construída na antiga Alma Velha e que será contada aqui no BA.
     

                             A MENOR PRISÃO DO MUNDO CHAMADA TOTÓ

                         Em uma noite comum dos anos sessenta, um homem não identificado construía no meio do salgado (área entre a comunidade e os manguezais) um chiqueiro de madeira que entraria para a história de Bitu como a menor prisão do mundo, que serviria para prender os baderneiros da época.
                  A “prisão” era toda de madeira extraídas dos manguezais com suportes de troncos de carnaúbas ou coqueiros que serviria como peso na porteira. Suas dimensões eram mais ou menos 1m, 50 cm de altura por 1m, 20 cm de comprimento e com 1m de largura, sendo que sua base era um pouco elevada sobre o chão, sem proteção contra chuvas, sol e insetos, o “cara” que tivesse o desprazer de inaugurar o chiqueiro, sofreria um bocado com o frio, insolação e picadas de mosquitos, um detalhe que chamou bastante atenção, foi em saber que a mesma não dependia de correntes nem cadeados, eram somente cordas, arames e pau, o suficiente para manter o “miliante” preso por alguns dias, sem facilitar na fuga, sua porteira era aberta verticalmente com a força de uns cinco ou mais homens, ou seja, o preso não teria a mínima chance de fugir.
                   Segundo informações obtidas, a prisão ficou dias sem ser inaugurado por falta de quem prender, até que um dia, o jovem que aparentava ter uns 25 anos teve a infelicidade de inaugurar esse espaço indesejável, ficando por até dois dias, a partir daí a prisão passou a ser chamada de Totó, devido o nome da mãe do rapaz que chamava Dona Totó. O boato da prisão se espalhou rápido pela a comunidade das Almas, onde todos comentavam “prenderão o filho da totó”, fazendo repercutir o fato por toda região e com conseqüências de ser lembrada até nos dias de hoje.
                    Os mais velhos como o Sr Antônio, conta que a prisão Totó ficava aproximadamente entre a única rua que existia e os coqueiros do doía. Atualizados para os dias de hoje, seria mais ou menos entre os fundos da casa do seu Zé Morais e a Assembléia de Deus. A Totó (menor prisão do mundo) ficou guardado na memória dos que presenciarão e na mente dos que ouviram falar sobre o caso, e nos dias de hoje pode ser vista em obras de arte do artista plástico e filho de Bitupitá, Odêmio do Pimpim.

                    Histórias de Bitu, resgatada pelo o Blog Bitupitá Atividades com o propósito de reacender nossa cultura e descobrir um pouco sobre nossas origens que com o tempo foram esquecidas e apagadas. Portal BA conectando você no paraíso. 

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