BRASÍLIA - O Tribunal
Superior do Trabalho (TST) aprovou aumento de 6,5%, por unanimidade, para os
funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, válido a partir de
1º de agosto. Nesta quinta-feira, o Tribunal julgou o dissídio coletivo da greve
dos Correios e determinou retorno ao trabalho nos primeiros turnos já amanhã.
Caso entidades sindicais não retornem ao trabalho, será aplicada multa de R$ 20
mil por dia.Por unanimidade, os juízes consideraram que a greve não foi ilegal.
Porém, os funcionários deverão repor os dias parados, em até seis meses, sem
comprometer intervalos na jornada de trabalho e o repouso semanal. No caso de
um empregado se recusar imotivadamente a repor os dias de greve, haverá
desconto salarial.
Ainda de acordo com
a decisão do TST, o valor do vale-transporte passa a ser de R$ 594,68, e o
valor do vale cesta básica passa a ser de R$ 149,10. Antes de chegar ao
julgamento, o TST promoveu assembleias de conciliação entre empresa e
funcionários, sem acordo. A vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho
(TST), ministra Cristina Peduzzi, havia
sugerido reajuste de 5,2% nos salários e em benefícios, além de um aumento
linear de R$ 80. A ministra do TST procurou um meio termo entre a oferta da
estatal - 5,2%, sem benefícios - e a reivindicação dos trabalhadores, de 43,7%.
Mas a estatal não quis fechar acordo. A greve dos trabalhadores dos Correios
começou em 11 de setembro no Pará e em Minas Gerais.
FONTE: Yahoo