Após nova reunião
mensal de avaliação climática para o Nordeste, desta vez realizada nos dias 20
e 21 de março, em Recife, meteorologistas mantiveram a previsão de maior
probabilidade de chuvas abaixo da normal no Ceará. Agora, o prognóstico abrange
os dois últimos meses da quadra chuvosa no Estado (abril e maio) e o primeiro
mês da pós-estação (junho).
Técnicos do Instituto Nacional de Meteorologia
(INMET), do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC/INPE), da Fundação Cearense de
Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) e dos núcleos de meteorologia dos
estados no Nordeste não consideraram significativas as mudanças das condições
atmosféricas e oceânicas e apontaram probabilidades semelhantes às do mês
passado: 40% para as precipitações ficarem abaixo da normal, 35% para chuvas em
torno da normal e 25% de chances de chover uma quantidade acima da normal no
período. “Apesar dos registros de chuva em vários municípios cearenses
durante esta semana, resultado da atuação de um sistema meteorológico chamado
de Vórtice Ciclônico de Ar Superior, as condições atmosféricas e oceânicas
analisadas não se alteraram e deveremos ter um período chuvoso com
precipitações abaixo da normal.
O Pacífico mantém uma
neutralidade e o Atlântico permanece com temperaturas desfavoráveis à
aproximação da Zona de Convergência Intertropical, que é o principal sistema
causador de chuvas no Ceará, mas está posicionada distante do Estado”, explica
Meiry Sakamoto, gerente do Núcleo de Meteorologia da Funceme. Ela ressalta que,
nos anos com chuva abaixo da normal, as precipitações têm característica de
irregularidade temporal e espacial.
Assim como aconteceu nas reuniões de janeiro e fevereiro, no encontro de Recife também foi considerado o modelo atmosférico global gerado pela Funceme, único núcleo estadual do Brasil a fornecer esse tipo de informação em escala mundial. O novo produto da instituição foi analisado junto aos modelos do INMET e CPTEC/INPE.
Assim como aconteceu nas reuniões de janeiro e fevereiro, no encontro de Recife também foi considerado o modelo atmosférico global gerado pela Funceme, único núcleo estadual do Brasil a fornecer esse tipo de informação em escala mundial. O novo produto da instituição foi analisado junto aos modelos do INMET e CPTEC/INPE.
Fonte:
Funceme
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