O Brasil passa
a ocupar a segunda posição em expansão de energia eólica do mundo. Perderá
somente para a China e ultrapassa a Alemanha, que em 2013 ficou na frente do
Brasil com mais 3,2 GW. O feito se dá com a expansão prevista de 6 gigawatts
(GW) de capacidade instalada de energia eólica em 2015.
Já em 2014 o
Brasil adiciona mais de 2 GW, elevando o total de capacidade instalada para 5
GW, com cerca de 200 parques eólicos em operação. No quesito potencial de
geração de energia eólica, o país ocupava a 15ª posição em 2013 e deverá
alcançar a 10ª ainda este ano. Em 2015, a previsão é que alcance o 7º lugar no
ranking mundial.
O potencial do
Brasil tem atraído investidores de outros países, como Espanha, Bélgica,
Portual e Itália, o que contribui para reduzir o custo da energia eólica. O
próximo leilão de energia eólica, em 28 de novembro, já tem 708 projetos
inscritos, totalizando mais 700 megawatts na matriz energética brasileira.
“O vencedor ganha um
contrato de 20 anos. É um contrato de longo prazo, por isso o sucesso”,
afirma Maurício Tolmasquim, presidente da EPE.
O setor eólico representava 2% da
capacidade instalada no Brasil no final de 2012 e, até 2023, pode-se chegar a
11% de sua participação. O PAC (Programa de Aceleração de Crescimento) prevê
investimentos na expansão de parques eólicos no país, principalmente no
Nordeste e Sul.
Para que essa energia possa ser
distribuída pelos centros consumidores é necessária a instalação de linhas de
transmissão. O governo tem antecipado os leilões dessas linhas, para que não
falte caminhos de distribuição quando os parques eólicos ficarem
prontos. “Já planejamos e licitamos linhas para escoar a energia a ser
produzida. Estamos licitando agora para entrar em operação em 2018”, informa
Tolmasquim. Os estados que estão nessa lista de investimentos são Ceará,
Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas Sergipe, Bahia e Rio
Grande do Sul.
Fonte: Jornal ggn
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