terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

MOMENTO SAÚDE

     VACINAS SÃO SEGURAS E IGNORÁ-LAS TRAZ MAIS PREJUÍZOS QUE BENEFÍCIOS




                   Mais que uma estratégia de expor indivíduos a micróbios para prevenir doenças infecciosas, vacinas sintetizam nossa esperança de que seremos enterrados por nossos filhos e não vice-versa. Cabe lembrar, não faz um século em que a segunda situação era pavorosamente comum. Felizmente não é mais e em boa parte devido à vacinação. Mas se isto é verdade, por que vemos relutância em vacinar? Os pais não amam mais suas crianças? Bobagem, as expectativas dos pais não mudam há 10.000 anos. O que talvez ocorra é que a sensação de segurança higiênica que vivemos hoje dá margem a questionamentos que nossos avós, criados em outra realidade, jamais cogitariam. O objetivo deste artigo é abordar algumas destas questões para deixar claro que vacinas são eficazes, seguras, necessárias e não existe razão racional para evitá-las.

Eficácia da vacinação
                  Objetivamente, é impossível questionar a eficácia do método vacinal. Nenhuma outra intervenção médica salvou mais vidas. Por meio da vacinação, contivemos não apenas infecções como avariola, a poliomielite e difteria, mas também complicações como o câncer de fígado associado à hepatite B, ou (nossa briga atual), cânceres associados ao papilomavirus (HPV).Esse instrumento torna-se ainda mais relevante agora, quando a resistência bacteriana avança mais rápido que o surgimento de novas drogas, possivelmente anunciando a decadência da era antibiótica.
Segurança da vacinação
                   Este, sem dúvida, constitui o ponto mais polêmico da discussão e tanta desinformação foi produzida a respeito, que até pessoas informadas se mostram conflitadas sobre o assunto. Vamos lá então: vacinas são seguras? Como sempre a melhor resposta é: depende. Dinamite é segura? Nas mãos de um profissional, é. E na sua? Melhor nem falar, não? Com vacinas não é diferente. Por serem intervenções médicas, e nenhuma intervenção médica é 100% segura, elas caem sob a mesma regra: só se justificam se seu benefício superar seu risco. Até aí nada de novo. Mas quem determina a relação risco/benefício? É para isso que você paga fortunas a seu médico. Isto é essencialmente trabalho dele, te conhecer para garantir que em todas as intervenções médicas, as chances estejam sempre maximizadas a seu favor.

                    Para poder decidir, o médico se baseia em informações suas (idade, outras doenças, grupo de risco, exposição à doença), sobre a doença a prevenir (disseminação, gravidade, potencial letal, seqüelas), e nas particularidades de cada vacina. Essas particularidades (eficácia, riscos, modo e frequência de aplicação, efeitos adversos, duração e etc.), são ampla e minuciosamente mapeadas durante a extensa fase de testes que precede a aprovação de uma vacina. Esses testes são tão rigorosos que, na verdade, a grande maioria das vacinas jamais chega ao público. As que você conhece são aquelas que conseguiram se provar consistentemente eficazes e seguras.

Minhavida.com

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