Pescadores
da comunidade de Bitupitá ainda mantêm tradições antigas dos primeiros habitantes
do Brasil, um costume indígena na captura de peixes do mar. Uma pesca nada
comum no Brasil através de armadilhas de madeiras e arames montadas em alto mar
para captura de peixes para consumo e comercialização, trabalho na qual
movimenta mais da metade da economia da comunidade, um trabalho que exige força
e coragem para enfrentar a via dura dos cowboys do mar que estão nessa batalha todos
os dias, faça chuva ou faça sol. Uma tradição que vem mantida há mais de cem
anos na praia de Bitupitá, herança deixada pelos primeiro habitantes da antiga “Alma
Velha e Perobas” primeiros nomes antes de Bitupitá.
A vila de pescadores de Bitupitá possui cerca
de sete a oito mil habitantes, sendo que a maioria dos pais de família exerce a
profissão de pescador, um trabalho que atribui para uma renda mensal de mais ou
menos um salário mínimo por mês, dependendo da época da safra de peixes que
pode chegar ao dobro em boa safra.
Não se sabe se nos tempos
antigos Bitupitá foi habitado por índios, pois não há registro desse fato, mais
a comunidade mantém viva essas atividades deixadas por eles no modo mais fácil para
a captura de peixes do mar. Pra quem não sabe a palavra BITUPITÁ é indígena da língua
tupi guarani, na qual significa “Pancadas de ventos fortes em dunas que se
movem”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário