terça-feira, 2 de julho de 2013

MOMENTP SAÚDE: MENINAS DE 10 A 11 ANOS SERÃO PROTEGIDAS CONTRA QUATRO VARIÁVEIS DO VÍRUS HPV



                   A partir do próximo ano, meninas de 10 e 11 anos irão receber, gratuitamente, através do Sistema Único de Saúde (SUS), a vacina contra o papilomavírus (HPV), usada na prevenção de câncer de colo do útero. A decisão, anunciada esta semana pelo Ministério da Saúde, vai beneficiar 163.058 meninas no Ceará. No Brasil, a meta é vacinar 80% do público-alvo, estimado em 3,3 milhões.
                     O ministro da Saúde, Alexandre Padilha afirmou que esta é maisuma medida para enfrentar o problema do câncer de colo do útero, que ainda é bastante enfrenado no País, principalmente na região norte. “Vamos preparar muito bem este público (meninas de 10 e 11 anos), suas famílias, e reforçar a estratégia envolvendo as escolas e os professores para provocar uma grande sensibilização”. Ele destacou ainda que a vacinação reduz a circulação do vírus no país.
                      A vacina que estará disponível na rede pública é a quadrivalente, usada na prevenção contra quatro tipos de HPV (6, 11, 16 e 18). Dois deles (16 e 18) respondem por 70% dos casos de câncer. No escopo do acordo entre Ministério da Saúde e os fabricantes da vacina – Butantan e Merck Sharp & Dohme (MSD), que atuarão em parceria tecnológica – está prevista a possibilidade de uso da versão nonavalente, que agregará outros cinco sorotipos à vacina. Serão investidos R$ 360,7 milhões na aquisição de 12 milhões de doses.
                      A vacina para prevenção da doença tem eficácia comprovada para pessoas que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus. A escolha do público-alvo levou em consideração evidências científicas, estudos sobre o comportamento sexual e a avaliação de especialistas que atuam no Comitê Técnico Assessor de Imunizações (CTAI) vinculado ao Ministério da Saúde. A incorporação da vacina complementa as demais ações preventivas do câncer de colo do útero, como a realização do Papanicolau e o uso de camisinha em todas as relações sexuais. “É uma vacina para proteger para o futuro, mas que não elimina as medidas de saúde que já estão sendo tomadas pelas mulheres para se proteger do vírus” reforçou o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.

FONTE: Diário do Nordeste


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