Em dezembro de 2011, foi
aprovado o projeto de lei que proíbe os pais de baterem nos filhos. Mesmo
assim, há famílias que sustentam a dúvida se essa não seria a melhor maneira de
ensinar os filhos. Um estudo publicado no periódico Pediatrics, porém, mostrou que crianças que
apanham podem correr risco maior de desenvolver problemas mentais na vida
adulta do que aquelas que não sofrem punição física.
Para chegar a essa conclusão,
pesquisadores liderados por uma especialista da University of Manitoba, no Canadá, selecionaram
600 americanos de um total de 34.653 que haviam participado do National Epidemiologic Survey on Alcohol and Related
Conditions. Todos eram maiores de 20 anos. Foram considerados
apenas empurrões e tapas aplicados quando a criança fazia algo errado. Dos
entrevistados, 6% relataram ter sofrido punições físicas durante a infância.
Entre eles, o risco de apresentar distúrbios mentais era pelo menos 40% maior.
Esses resultados reforçam a importância do diálogo e de métodos de educação infantil baseados
na disciplina psicológica. Os autores do estudo apontam, entretanto, que não
foi possível estabelecer uma relação direta entre os castigos e o
desenvolvimento de problemas, como distúrbios de humor e ansiedade, assim como
abuso de álcool e drogas. Ainda assim, eles afirmam que o estudo abre margem
para uma reflexão dos pais.
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